Ao meu Bom Amigo, D. Miguel Ferrera.

Tive conhecimento da existência desta ermida, em tempos idos, através do Livro de Duarte de Armas.
Vai para uns vinte anos (1997) consultei o meu bom amigo, D. Miguel Ferrera, (1) no sentido de me poder informar qual era a invocação daquela pequenina capela que se situava num largo, bem perto do rio.
Recebi então um pequeno bilhete que guardo, em que, pelo seu próprio punho me informava: en el sitio denominado El arrabal estan las ruínas de la hermita San Sebastian.
Só muito depois vim a saber que esta ermida e na altura da Guerra da Restauração foi saqueada e arrasada pelos portugueses e os espanhóis não a reergueram. (2)
Como se poderá ver pela gravura, existia perto um cruzeiro.
Enquanto D. Miguel refere as ruínas, nesta indicação diz-se que se perdeu com o tempo o lugar da sua localização.

O conhecido comerciante sanluquenho, informou-me que tinham existido mais duas ermidas, uma no castelo de São Marcos com a mesma invocação e outra, à entrada do povo, chamada de São Brás, no sítio onde se encontram hoje as escolas.
São as únicas referências que possuo.
NOTA
(1) D. Miguel Ferrera a quem tive o prazer de oferecer um exemplar com dedicatória do meu livro, Alcoutim, Capital do Nordeste Algarvio, (subsídios para uma monografia), 1985, apreciou o trabalho como se fosse alcoutenejo e segundo me constou, adquiriu vários exemplares para oferecer a familiares e amigos, alguns de terras distantes.
(2) História de Sanlúcar de Guadiana (dactilografado)