Durante o período de descanso, chegaram-nos através de e-mail algumas manifestações sobre tal circunstância, mas não tantas como se possa pensar.
Poderá isso ter várias explicações, desde o aspecto cansativo que o mesmo teria provocado em grande parte aos visitantes / leitores até ao facto de se ter anunciado o intuito de voltar, ainda que não fosse indicado qualquer prazo.
A postagem nº 1000, com esse testemunho foi colada aos primeiros minutos do dia 31 de Dezembro e no minuto 20 recebi um e-mail que tinha por título ALCOUTIM LIVRE, SEMPRE!
... José Varzeano. Fico-lhe (e tb aos demais colaboradores) grato pela atenção dedicada a Alcoutim e suas gentes. Espero que retome os postais o mais rapidamente possível. Com toda a consideração, agradecido,... ...
Trinta palavras chegaram para manifestar a sua gratidão.
Até aqui pensamos ser tudo normal; acontece, contudo, que a mesma pessoa foi a primeira a manifestar-se logo nos primeiros dias da existência do blogue e fê-lo nos seguintes termos, como já demos a público: Felicito-o pelo seu blogue que mão amiga de Alcoutim me fez chegar, tanto por ser uma voz dessa terra tão antiga e sempre tão pobre e esquecida, como pelo real prazer que retiro da sua escrita e do seu testemunho.
E continua: Alcoutenejo (nascido em … … há 53 anos, (hoje terá 56 / 57) daí saí com a idade de meses) lembro sempre esse “sertão” e vou tentando seguir, embora de longe, o seu dia a dia.
O seu blogue vai passar a ser, claro, meio precioso e privilegiado de saber novas de toda essa região.
Agradeço-lhe antecipadamente, por isso e faço votos para prosseguir no seu trabalho.
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Já não é muito vulgar ser o primeiro nas duas ocasiões, mas ainda há mais:- o referido leitor, segundo cremos, assíduo, não o conhecemos, ainda que tenhamos trocado e-mail sobre Alcoutim e o seu concelho, sempre que a oportunidade se nos deparou.

São estes alcoutenejos que muito admiramos, apesar de afastados estão sempre bem perto, enquanto outros que estão perto, notam-se distantes.
Não é o único caso que conhecemos, existem mais e não só em Alcoutim, mas em todas as terras do país.

A única coisa que receberam foi o ter aqui nascido. Em contrapartida preocupam-se com ela, com o seu desenvolvimento, não escondendo que são de cá naturais, até o fazendo com orgulho. São daquele economicamente paupérrimo concelho da serra do Caldeirão, mas que nem por isso deixa de ter as suas virtudes.
A diferença é muito simples: ENQUANTO UNS SERVEM ALCOUTIM OUTROS SERVEM-SE DE ALCOUTIM e isto acontece em qualquer parte do MUNDO relativamente a cada terra de naturalidade.