Dia 10 de Julho. 15 e 30.
Estava dormindo a tradicional “folga algarvia” num lugar cada vez mais ermo da serra, mais propriamente no concelho de Alcoutim, mas isto, depois de uma manhã de trabalho que fez gastar calorias.
O telemóvel tocou quando eu tinha acabado de adormecer. Voltei-me para a mesa-de-cabeceira onde se encontrava e meio cá, meio lá, accionei o mecanismo para atender a chamada que logo caiu pois por aqui ainda não existe um sinal suficiente para tal e possivelmente ainda terão de decorrer muitos anos para que isso aconteça.
Verifiquei que a chamada era originária de um número fixo que identificava uma das zonas telegráficas do sul do país.
Resolvi levantar-me interrompendo a “folga” e coloquei-me em sítio estratégico para ligar para o número que tinha tentado contactar-me.
Obtive êxito na minha ligação e depressa me apercebi de quem pretendia falar-me. Numa breve troca de impressões, verifiquei que se pretendia obter a minha colaboração para uma próxima edição de um trabalho sobre determinada época no Algarve e era conveniente informar da participação de Alcoutim.
Ainda meio ensonado, respondi que efectivamente tinha alguns pequenos apontamentos sobre o assunto mas não os tinha onde estava e que não sabia quando podia contactar com eles.
Quanto ao assunto tenho duas ou três reflexões a fazer e foi por isso que interrompi o meu sono para abrir o computador e escrever:
Pela consideração e amizade que me merece a minha interlocutora, não a remeti para a Câmara Municipal, entidade a que se recorre em qualquer parte do país pois além de ter um vereador para a “Cultura” tem, segundo penso, departamento nessa área.
Não sei se a minha interlocutora contactou a Câmara, e se o fez, qual o resultado que obteve.
Possivelmente só foi a amizade que a levou a contactar o José Varzeano.
COMO SE GASTA O DINHEIRO DOS IMPOSTOS AUTÁRQUICOS QUE PAGAMOS!