domingo, 3 de outubro de 2010

Uma das missões cumprida!

Pequena nota
Com a devida vénia, transcrevemos a “postagem”publicada em 05.08.10, por moura do castelo-velho no seu blogue OLHARES SOBRE ALCOUTIM.
Levar ALCOUTIM a todas as partes do MUNDO com realismo, divulgando o seu passado, a sua história, os seus usos e costumes, as suas virtudes e defeitos, é o propósito do ALCOUTIM LIVRE que segundo os elementos disponíveis vai sendo cada vez mais procurado por este País fora, para não dizer pelo MUNDO!
Se continuar a visitar o ALCOUTIM LIVRE, como esperamos, não vai deixar de um dia ir conhecer a vila onde nasceu, pagando assim uma dívida de gratidão que tem, para com ela, pois foi o seu berço. E não se irá arrepender. Se lá for uma vez, não vai deixar de voltar!
Agradecemos à moura do castelo-velho a “reportagem” que fez sobre o “acontecimento” e às considerações feitas, agradecimentos extensivos ao alcoutenejo que só conhece a sua terra através da escrita.
É gratificante saber que o ALCOUTIM LIVRE tem entusiasmado um alcoutenejo que não conhece a sua terra, mas que afinal não a nega, pelo contrário, como alguns fazem
JV


[Vista parcial de Alcoutim. Foto JV, agosto de 2010]

Vindo do Porto, hoje ao princípio da tarde, apanhei um táxi à porta da gare do Oriente. Expliquei ao motorista para onde queria ir, e notei o seu sotaque, que me pareceu alentejano. Perguntei-lhe de que terra do Alentejo era, e o senhor disse-me que era algarvio, ao que eu respondi que por vezes a entoação da voz se confundia. Então ele disse-me que não era do Algarve das praias e dos turistas, que era do nordeste algarvio, de Alcoutim, terra onde nunca estive, mas que muitas vezes vi o desvio, no caminho do de V.R. de Santo António para Mértola, a caminho de Lisboa ou de Aldeia Nova de S.Bento, no Alentejo. Falou-me da terra e da figura do médico Dr. João Dias, agora à noite estava às voltas com twitters, FB e outlook express e lembrei-me de procurar a terra e o médico. Fui parar ao seu blogue e do sr. Varzeano, ficando encantado com todo o vosso amor à terra e ao personagem médico e à figura de seu pai. É tão bom que se mantenha a memória, das pessoas e das terras, das nossas infâncias e recordações. Bem hajam pelo que fizeram e que mais venham a fazer, parabéns!

De facto, é assim, tanto eu como o Sr. José Varzeano temos um grande amor àquela terra, minha terra natal e dele terra adoptiva, mas muito amada. Não se comparam o meu blog e o dele... O meu é muito emoção/coração/sentimento, mas o dele são testemunhos, é património - riquezas de um povo.
Mas Alcoutim é assim, prende-nos... Quando for possível desça até lá, vai ver que é uma terra linda e vai ver que vale a pena...
Vindo de VRSA entre na marginal, antes da barragem de Odeleite, sempre ao longo do Guadiana. É o Rio ali sempre ao lado e as paisagens que são agrestes, mas naturais e lindas. Vindo de Mértola, desça na nacional antiga e continue então pela marginal. De um lado ou de outro é sempre bonita.

Obrigado pela sugestão, quando for visitar um irmão que vive (...) perto, irei mais abaixo e espreitarei com atenção a vossa estimada terra. Vim muitas vezes de Cabanas de Tavira para Lisboa via Mértola e Vale de Mortos, para fugir ao trânsito da antiga estrada do Algarve, e via o desvio para Alcoutim. Também já vi artigos em revistas, sobre o desenvolvimento social e turístico da vossa terra.


[Alcoutim, parte nova do cais novo. Foto JV, Agosto de 2010]