terça-feira, 23 de agosto de 2011

Novamente Alcoutim no pódio

Nota breve
Do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Alcoutim, recebemos o seguinte e-mail, assinado por Ana Lúcia Gonçalves, e que vamos transcrever na íntegra, como faz parte da nossa maneira de estar.


Caro José Varzeano , “Alcoutim Livre”

Na sequência do vosso artigo intitulado “Alcoutim no pódio”, publicado no dia 19 de agosto de 2011, cumpre a este gabinete esclarecer: A criação de empresas municipais em Vila Real em St. António, Castro Marim e Mértola, levou a que uma grande parte dos trabalhadores municipais fosse para lá transferida. Efetivamente, de momento, não pertencem aos quadros camarários. No mesmo sentido, e na sequência da descentralização de competências do Ministério da Educação, esta já aconteceu em Alcoutim. Nos outros municípios, a que se refere no artigo, ainda não. A contratualização em causa acarretou um acréscimo substancial do número de funcionários oriundos das escolas de Martim Longo e Alcoutim. Esperamos ter complementado a compreensão das contas realizadas por V. Ex.ª. Como deverá compreender, há variadíssimos estudos que poderiam ser realizados no mesmo campo, por exemplo: nº de funcionários por área do município; número de funcionários por número de povoações do município; nº de funcionários por habitação do município (nos Censos de2011, o município de Alcoutim cresceu 18,8% em habitações, enquanto que, por exemplo, o concelho de Mértola reduziu 9,1%); número de funcionários deficientes e doentes crónicos (que o município de Alcoutim faz questão de acolher nos seus quadros) por número de funcionários; dívidas das empresas municipais por habitante; dívidas dos municípios à banca por habitante; gastos dos conselhos de administração das empresas municipais por habitante; dívidas aos fornecedores das autarquias por habitante; dívidas às empresas intermunicipais por habitante; investimento de capital por habitante; receitas do IMI e do IMT por habitante, etc. Realizando um estudo aprofundado de todos estes os parâmetros – lançamos o desafio ao Alcoutim Livre – seria interessante constatar a quem caberia o lugar no pódio. Acreditamos que um estudo destes nos traria resultados melhor fundamentados e mais fidedignos. De qualquer maneira, reconhecemos o esforço do exercício que, certamente, não teve uma orientação tendenciosa.
Atentamente, Ana Lúcia Gonçalves(Gabinete de Comunicação)



Pequena nota



Tiveram que passar mais de três anos sobre a existência deste ALCOUTIM LIVRE para aparecer o 1º e-mail não positivo sobre aquilo que aqui temos escrito, eu e os nossos colaboradores que ao longo deste tempo já colocámos cerca de 900 textos, formando mais de 3500 páginas A/5 divididas em 13 volumes.

Como já dissemos recebemos três chamadas de atenção para fotografias mal rotuladas o que muito agradecemos e corrigimos logo que nos foi possível.

No “Alcoutim no pódio” não temos absolutamente nada a corrigir até porque o estudo apresentado não é nosso como é afirmado e não é referido qualquer erro para os números constantes do respectivo texto.

Estou certo de que a pretensa chamada de atenção foi ou vai ser encaminhada para o identificado jornalista que teve o cuidado de fazer o trabalho.

A única responsabilidade que me cabe no texto é a escolha da comparação que penso ninguém ter dúvidas ser a mais consentânea, visto tratar-se de uma zona geográfica frequentemente referida, o BAIXO GUADIANA. Ou teria sido mais adequado comparar os números que o município apresenta com concelhos do Minho ou Trás-os-Montes? Talvez tivesse sido preferível compará-los com os do concelho do CORVO.

Eu procuro estar sempre a aprender e segundo informação fornecida no texto (nos Censos de2011, o município de Alcoutim cresceu 18,8% em habitações, enquanto que, por exemplo, o concelho de Mértola reduziu 9,1%) significando isto e atendendo ao que aconteceu com o número de habitantes no mesmo período as habitações estarão às moscas. É interessante verificar que a comparação, e bem, é feita com um concelho do Baixo Guadiana, tal como nós fizemos. O que teria acontecido nos outros da mesma região não é referido.

Possivelmente por qualquer lapso passou despercebido o último parágrafo do meu texto que chama a atenção para o facto de terem sido tomados em consideração determinados parâmetros. Como é óbvio, outros se podem considerar e haja quem faça esse trabalho e o dê a público.

O Alcoutim Livre não aceita naturalmente o desafio proposto até porque não possui elementos fidedignos para tal, também não “trabalha” nem nunca trabalhou por encomenda e não precisa mais do que tem para viver com decência.

É fácil orientar a estatística como nos convém e a Câmara Municipal parece interessada no assunto. Certamente que nos 178 funcionário que tem ao seu dispor encontrará quem o faça nesses termos

Quem não conhece a história das eleições onde depois de realizadas, todos os Partidos ganharam e ninguém perdeu? Os parâmentos abordados são os que interessam!

Se o trabalho que referi é de um jornalista, segundo penso a Câmara tem duas ao seu serviço e consta não sabendo se é verdade que uma está a receber o ordenado e não faz nada. Era um trabalho que certamente saberia realizar. E porque não a autora do mail. Desculpem lá, eu não sou a pessoa indicada para a escolha e não tenho nada com isso. A mim compete-me pagar os meus impostos, o que sempre tenho feito.

Os jornais regionais estarão disponíveis para publicar esse estudo: Jornal do Algarve, Jornal do Baixo Guadiana, etc., além da luxuosa e bonita revista municipal ALCOUTIM onde raramente aparece um artigo de interesse. Além disso existe a página da Câmara na net que chega a todo o Mundo e que raramente visito.

Nunca pensei que o ALCOUTIM LIVRE fosse tão procurado pelo poder político concelhio pois é o que sugere o comentário em cima do acontecimento. Ou realizam-se visitas diárias ou foi uma visita ocasional, possivelmente tratou-se desta última hipótese.

Pensei que a atenção estivesse virada para os outros blogues existentes no concelho e não são tão poucos como tudo isso e alguns, segundo dizem, com vastíssima procura.

O ALCOUTIM LIVRE não quer polémicas com ninguém e irá continuar o rumo que traçou e tem seguido, projecto a que aderiram vários colaboradores, alguns nascidos em Alcoutim e que nele se revêem.

CAROS VISITANTES / LEITORES, AGORA AS CONCLUSÕES SÃO VOSSAS.

JV