Enquanto a água-pé tem o nome fixo ALCOUTIM LIVRE, o vinho rosé vai mudando anualmente conforme a inspiração e circunstâncias.
Este ano recebeu o nome de quem o tem ajudado a fazer, vai para doze anos, na vindima, na pisa, onde se tornou exímia executante, ainda que lhe tivessem sido criadas condições de segurança e na colocação no vasilhame, efectuado nalguns anos às duas ou três da manhã com medo que azedasse.
Além disto ainda lhe sobra a lavagem de todos os recipientes utilizados, que não são poucos, além do lagar e da adega, tarefa que não delega em ninguém. Contudo, só o prova depois de muito pressionada.
A casta tinta é fundamentalmente “castelão” e a branca regional de que ninguém me sabe dizer o nome.
A uva é criada no terreno xistoso da Hortinha das Lajes, no Monte de Afonso Vicente, freguesia e concelho de Alcoutim.
Foi preparado para uma graduação de 11º.
Não possui qualquer produto químico e este ano foi posto a limpo e engarrafado em princípios de Maio.
Saiu bem apaladado.
