A sua utilização é posterior às que utilizavam como
combustível o azeite, ainda que tivessem convivido por alguns anos.
Enquanto o azeite praticamente todos tinham, proveniente das
azeitonas das suas oliveiras ou de rebusco (rabisco), o petróleo, mais caro,
tinha que se comprar e o dinheiro muitas vezes não chegava para isso pois tinha
outras prioridades.
Ainda que o princípio fosse o mesmo, uma combustão que
provocava uma pequena chama, a torcida era mais comprimida, enrolava no fundo
do depósito normalmente cilíndrico e de folha, introduzindo-se depois num cano
estreito, igualmente de folha e que fica ao mesmo nível do depósito.
O petróleo colocado humedecia a torcida chegando à sua
extremidade superior cuja ponta exterior se acendia.
À medida que o petróleo descia no depósito, a torcida ia-se
queimando e de tempos a tempos, quando a “luz” era mais fraca, havia
necessidade de cortar o borrão para a luz avivar e ao mesmo tempo puxava-se a
torcida, diminuindo a que se encontrava no fundo do depósito.
O cheiro que a combustão causava não era nada agradável.
Este sistema evoluiu para o candeeiro a petróleo e mais
tarde para o petromax.