quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Casa e o Estado do Infantado - 1654-1706



Editado pela Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica em 1995 é constituído por 268 páginas de 16X23 cm e de autoria de Maria Paula Marçal Lourenço, tendo prefácio do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.

Debruça-se desde a sua fundação até ao termo do reinado de D. Pedro II.

A constituição desta Casa teve por fim dotar o Infante (filho 2º) de um conjunto de bens cujo rendimento permita sustentar os encargos da Casa e daí, entre outros, nela incluídos os bens confiscados à Casa de Vila Real por traição do seu titular.

No trabalho, como não podia deixar de ser, há referência a Alcoutim nas páginas. 53, 54 (mapa da geografia senhorial) 81 (em que remete os leitores para o nosso trabalho, Alcoutim, Capital do Nordeste Algarvio (Subsídios para uma monografia, 1985), 123 (indicando o escrivão dos órfãos e os seus proventos em 1659), 145 (Licenciado João Gonçalves Costa, nomeado procurador da portagem de Tavira e Alcoutim), 146 (Belchior Baptista Delgado, nomeado em 1685, Procurador letrado do Almoxarifado de Tavira e Alcoutim) e 147 (Lourenço Drago Bajão, nomeado em 1691 Procurador do almoxarifado de Portagem de Tavira e Alcoutim) são entre outras algumas das referências que anotámos.

A leitura deste trabalho leva-nos a conhecer factos politico-administrativos desta importante CASA que o liberalismo extinguiu.

Adquiri o trabalho numa loja da Imprensa-Nacional – Casa da Moeda, em Lisboa.