Pórtico da Igreja dos Loios, Évora |
Neta dos 1ºs Condes de Alcoutim visto ser filha de D. Afonso
de Noronha, 4º filho do casal, que foi o 5º Vice-rei da Índia e que casou com
D. Maria d `Eça.
Devia ter nascido por volta de 1550 e foi dama da rainha D.
Catarina, mulher de D. João III.
Foi a última filha do casal.
Quando o pai governava Ceuta em nome de seu irmão, D. Pedro
de Meneses, 2º Conde de Alcoutim e consequentemente seu tio, que serviu com
grande préstimo, conseguindo gloriosas acções de armas, foi chamado por D.
Afonso V ao Reino em finais de 1547.
Ordenou-lhe este que deixasse sua mulher, D. Maria d`Eça, a
governar aquela Praça, em sua substituição, tal o conceito em que a tinha.
D. Catarina veio a casar com D. Rodrigo de Melo, que por
morte de seu irmão passou a ser o filho mais velho do 2º Marquês de Ferreira, o
que veio levantar algumas questões sucessórias entre ele e o sobrinho, filho do
seu irmão mais velho que tinha falecido.
D. Rodrigo de Melo acompanhou D. Sebastião na desastrosa
batalha de Alcácer-Quibir onde se bateu com ardor.
Veio a morrer de uma bala que lhe entrou pela boca a 4 de
Agosto de 1578.
Entretanto, tinha falecido D. Catarina d `Eça. que foi
buscar o nome à mãe e não ao pai, em 1573 segundo o epitáfio sepulcral que se
encontra na Igreja de S. João Evangelista (Lóios) em Évora, local construído
para receber os Melo.
Da ligação nasceu D. Francisco de Melo que morreu criança.
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História Genealógica
da Casa Real Portuguesa, António Caetano de Sousa, Edição QuidNovi/Público
– Academia Portuguesa da História, 2007.
Brasões da Sala de Sintra, Anselmo Braamcamp Freire, IN-CN, 1996.
Brasões da Sala de Sintra, Anselmo Braamcamp Freire, IN-CN, 1996.