5º ANIVERSÁRIO
Faz hoje 5 ANOS que o ALCOUTIM LIVRE iniciou a sua caminhada
em prol de um concelho, dos mais pobres do país em recursos.
A caminhada a que nos propusemos não era fácil de realizar,
tendo em conta os obstáculos a vencer.
O precioso auxílio dos colaboradores que a nós se vieram
juntar imbuídos pelo mesmo sentimento, constituiu a mais valia que nos
possibilitou chegar até hoje.
Publicámos até este dia 1470 textos quase todos sobre
ALCOUTIM e o seu concelho, se lhe retirarmos os 30 de “férias” que “gozámos”,
obtemos a média diária de 0,8, o que não deixa de ser significativo e isto
durante cinco anos.
Tomando em consideração o formato A/5, foram editadas 6586
páginas, o que dá uma média de 3,66/DIA. Significa isto que os interessados
tiveram diariamente à sua disposição quase duas folhas A/4 referindo os mais
variados assuntos sobre ALCOUTIM.
Alguns dados estatísticos, além de se tornarem curiosos,
ajudam-nos a compreender, dentro daquilo que é possível, as preferências dos
nossos visitantes / leitores, isto e como sempre temos dito, quando os textos
foram especificamente procurados.
POSTAGENS MAIS VISITADAS 
 | 
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Nº ORD. 
 | 
  
TÍTULO 
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DATA 
 | 
  
Nº 
VISITAS 
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1 
 | 
  
APROFIP – Ass. Prod. Figo-da-Índia ... 
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2011.10.14 
 | 
  
2594 
 | 
 
2 
 | 
  
Acreditar num futuro melhor 
 | 
  
2011.09.30 
 | 
  
2232 
 | 
 
3 
 | 
  
A erva-luísa 
 | 
  
2011.06.13 
 | 
  
1104 
 | 
 
4 
 | 
  
Água-pé “Alcoutim Livre” 
 | 
  
2010.09.10 
 | 
  
994 
 | 
 
5 
 | 
  
Doçaria de Natal 
 | 
  
2010.12.25 
 | 
  
813 
 | 
 
6 
 | 
  
Hortelã da ribeira 
 | 
  
2011.10.04 
 | 
  
775 
 | 
 
7 
 | 
  
O candeeiro a petróleo 
 | 
  
2010.03.09 
 | 
  
659 
 | 
 
8 
 | 
  
A sociedade dos caixões 
 | 
  
2011.09.03 
 | 
  
653 
 | 
 
9 
 | 
  
A Capela de Sta. Justa 
 | 
  
2010.06.06 
 | 
  
603 
 | 
 
10 
 | 
  
A Igreja do Espírito Santo, matriz do Pereiro 
 | 
  
2010.04.19 
 | 
  
588 
 | 
 
11 
 | 
  
Descrição da Vila de Alcoutim através dos tempos 
 | 
  
2009.10.01 
 | 
  
582 
 | 
 
12 
 | 
  
O loendro, arbusto característico do concelho de Alcoutim 
 | 
  
2009.01.10 
 | 
  
569 
 | 
 
13 
 | 
  
Alcoutim Livre, imparável 
 | 
  
2010.07.10 
 | 
  
565 
 | 
 
14 
 | 
  
O figo da Índia e o seu aproveitamento 
 | 
  
2010.09.27 
 | 
  
553 
 | 
 
15 
 | 
  
D. Fernando de Meneses, 1º Conde de Alcoutim 
 | 
  
2009.04.03 
 | 
  
551 
 | 
 
Desta listagem apetece-nos fazer alguns comentários.
Os dois primeiros lugares são ocupados a grande distância
dos outros com o tema figo-da-índia. Que a procura é real, é um facto, não
sabendo nós se isso corresponde ao número de associados interessados no
desenvolvimento de tal assunto. O desemprego e a crise obrigam-nos a procurar
coisas que estavam escondidas ou que não queríamos ver!
As postagens que
ocupam da 3ª à 6ª posição estão relacionadas com a “alimentação”, se assim se
pode dizer, passando pela erva do chá milagroso e por outro lado, pela curiosa
erva aromática utilizada na gastronomia.
Dos muitos objectos que apresentámos na nossa rubrica Etnografia, a preferência foi para o
candeeiro a petróleo, o que muito nos surpreendeu.
O primeiro texto da responsabilidade dos nossos
colaboradores,”A sociedade dos caixões”, é de Gaspar Santos.
A nível de templos, a capela mais procurada foi a de Santa
Justa e a Igreja, a Matriz do Pereiro, talvez a mais singela de todo o
concelho.
A 11ª posição é ocupada por um texto com algum conteúdo
histórico, já que procurámos dar a visão ao longo dos tempos e a 12ª por O loendro, arbusto característico do
concelho de Alcoutim.
Fecha o quadro a pequena nota biográfica sobre o 1º Conde de
Alcoutim, englobado em tema que tem sido muito procurado e que conta com 38
textos.
A nível de rubricas, na Etnografia, a que teve maior número
de postagens, a mais visitada foi A
charrua (2011.05.26) enquanto na Câmara Escura a primazia foi para 1º
Café de Alcoutim (2009.06.10). No
Escaparate o livro mais procurado
foi Tesouros
do Artesanato Português (2011.11.30). Nos Ecos da Imprensa, rubrica
que em boa hora criámos, a preferência foi para O vinho caseiro (2010.02.03)
, texto que publicámos no Magazine do
Jornal do Algarve de 31 de Março de
1994.
Na Gastronomia / culinária são os doces
que ficam à frente com Doçaria de Natal (2010.12.25).
Nas Figuras do Baixo Guadiana é o
alcoutenejo Sérgio Pica, (2010.04.28) que demos a conhecer aos seus
conterrâneos e não só, pois recebemos vários pedidos de informação através de e-mails, o que tem sido mais procurado.
No tema Arqueologia o primeiro lugar foi
obtido por Restos de canhão (2010.06.15).
Para terminar esta pequena análise, informamos que em Porta Aberta  a
maior procura foi para Novamente Alcoutim no pódio (2011.08.23).
A nível dos nossos brilhantes colaboradores vamos indicar os
textos que escreveram e que foram mais procurados, não significando isto que
tenham sido os melhores, aliás, análise que se torna muito subjectiva.
Por ordem alfabética:
Amílcar Felício
– Relações
de trabalho no Alcoutim de antigamente
 (2011.07.24),
António Afonso
 – A minha escolinha –
Ensino Primário
 (2013.04.02),
Daniel Teixeira
 – A migração no
concelho de Alcoutim
 (2010.02.24),
Gaspar Santos
 – A sociedade dos
caixões
 (2011.09.03), como já se
tinha informado,
Gonçalo Roiz Vilão
 – A lenda da
Herdade de Cachopo e a Herdade da Alcaria Alta da Serra (2011.08.28),
José Miguel Nunes
 – Aldeia do Surf
 (2011.07.16),
José Rodrigues
 – Recordações das
férias grandes de há 40/45 anos [A camioneta das 5] (2013.04.18),
José Temudo
 – Inverno vem (poema)
 (2011.01.15),
Luís Cunha [colaboração póstuma]
 – Irá perder-se a vetusta Igreja da Misericórdia
de Alcoutim
 (2011.08.02) ,
Maria Dias –
 As vilas da minha
infância
 (2012.07.21).
Fernando Lino – Ainda que só tivesse
escrito um texto motivado pela inspiração que lhe causou a leitura de jornais e
revistas, as imagens e sons televisivos, não podemos deixar de referir o seu Um
conto de réis versus cinco euros (2009.01.21)
bastante procurado e elogiado segundo e-mails
e outros contactos recebidos.
Quando “festejámos” o 4º ANIVERSÁRIO já tínhamos alvitrado o
fecho do ALCOUTIM LIVRE, como os leitores mais assíduos se lembrarão.
Nessa altura já estava marcado no nosso subconsciente o terminus de actividade deste espaço. Seria hoje.
Procurando analisar com justeza a situação, fomos moldando a
nossa posição para uma solução menos radical. NÃO É
DE ÂNIMO LEVE QUE SE MATA ALGO QUE CRIÁMOS!
NÃO VAMOS ACABAR COM O ALCOUTIM LIVRE, MAS
SIM SUSPENDÊ-LO POR TEMPO INDETERMINADO, O QUE PODERÁ VIR A SIGNIFICAR O MESMO.
FICA CONTUDO, UMA PORTA ABERTA.
Sabemos que o podíamos fazer e em caso de ainda nos
sentirmos com força para regressar, fazê-lo dentro de um novo projecto com
algumas variantes e com um novo logótipo. Rejeitamos liminarmente essa hipótese.
NÃO ACEITAMOS MUDAR DE LOGOTIPO E MUITO MENOS DE ORIENTAÇÃO. Nestes termos
somos conservador.
Entre muitas, indicaremos agora algumas das razões que nos
levaram a tal decisão:
- Alguma saturação provocada por cinco anos de actividade
praticamente diária, com a excepção dos “30 dias de férias que gozámos”;
- O esgotamento natural de algumas rubricas, como se
compreende, pois não podemos inventar “guerras”, “templos” ou “montes” (a não
ser os que estão a ser ressuscitados). Com isto, não se pense que as temáticas
estavam completamente esgotadas. Quem
procura sempre alcança, como diz o povo e é verdade. Quem pesquisa encontra
sempre algo que lhe permite escrever um texto com algum interesse, mas para
isso tem de conhecer a roupagem para o vestir adequadamente, roupas que temos
adquirido durante estes últimos 43 anos. Podemos afirmar que temos em carteira
praticamente quinze textos em condições de serem publicados, mas que o não vão
ser, pelo menos por agora.
- O decréscimo acentuado das visitas ao blogue que se
encontram em 82/DIA nos últimos trinta dias quando já foi de 130! Serão vários
os factores que terão contribuído para isso, como o menor interesse pelos temas
abordados, possivelmente, menos sugestivos, a saturação dos próprios visitantes
/ leitores, absolutamente admissível, maiores preocupações motivadas pela crise
e até o cortar com o acesso à Internet.
A nível pessoal, as nossas capacidades, à medida que o tempo
vai passando, naturalmente que vão diminuindo, ainda que o aspecto mental vá
dando alguma resposta. Os achaques que vão aparecendo de ordem física, hoje dói
uma coisa, amanhã outra e isto nunca mais acaba ou por outra, acaba um dia, vão
fazendo a sua mossa,
Temos de aproveitar as forças que nos restam para fazer algumas
coisas que ainda gostávamos de fazer e mantendo o ALCOUTIM LIVRE em actividade
isso não é possível.
Os nossos livros estão numa balbúrdia, há já exemplares que
não conseguimos encontrar! As fichas em número de milhares estão bastante
misturadas e fora das temáticas em que as classificámos. Os jornais acumulam-se,
pois não temos tempo de os pôr por ordem, recortar e colar os artigos que
consideramos de interesse e que nos ajudam na escrita.
Queremos prestar mais atenção à nossa neta, o que a falta de
tempo não nos tem permitido. Frequentemente nos diz:- Oh babá estás sempre a
trabalhar no computador, estás a escrever artigos sobre Alcoutim para o teu
blogue? Ela é de uma geração que domina estes termos e estas coisas!
Naturalmente mais razões se podiam indicar.
Não podemos terminar sem deixar de agradecer a quem teve a
amabilidade de nos felicitar pelo trabalho desenvolvido, foram recebidas
algumas dezenas de missivas ao longo destes últimos cinco anos e não esquecer
que houve contraditório, o que é salutar pois recebemos um único e-mail nesse sentido assinado pela
jornalista Ana Lúcia Gonçalves e proveniente do Gabinete de Comunicação da
Câmara Municipal de Alcoutim, do qual demos conhecimento aos nossos visitantes
/ leitores e a que demos a devida resposta neste espaço.
Uma palavra de muita amizade e de agradecimento a todos
aqueles que se dignaram colaborar neste espaço, uma mais-valia, sem a qual,
possivelmente, não teríamos chegado aqui. Para todos vai o nosso abraço de
reconhecimento e se um dia regressarmos, contamos novamente convosco. Sem
menosprezo para ninguém, como é por demais evidente, um abraço especial para o
nosso “velho” amigo Eng. Gaspar Martins dos Santos, que desde a primeira hora
esteve ao nosso lado, tendo publicado 73 textos de incalculável valor para o
passado alcoutenejo. Este é um verdadeiro amigo da sua terra.
Como é hábito dizer-se, os últimos são os primeiros.
Quem escreve é para ser lido, goste-se ou não. Nenhum blogue
sobrevive sem visitas e quantas mais forem, mais forças dão a quem escreve. Se
o ALCOUTIM LIVRE durou cinco anos foi devido às mais de 120 MIL VISITAS de que
foi alvo, originárias de 114 países. O Brasil, falando a mesma língua
proporcionou 14% das visitas, o que foi muito importante.
A TODOS O NOSSO PROFUNDO AGRADECIMENTO E
ATÉ UM DIA.
Pequena nota
Atendendo a que os
volumes do ALCOUTIM LIVRE foram organizados com base de um por trimestre,  para completar o nº 20 o A.L. irá publicar-se
até ao final do mês.
JV

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