(PUBLICADO NO JORNAL DO BAIXO GUADIANA, Nº 86, DE JUNHO DE 2007)
Ao meu Bom Amigo, D. Miguel Ferrera.
Tive conhecimento da existência desta ermida, em tempos idos, através do Livro de Duarte de Armas.
Vai para uns vinte anos (1997) consultei o meu bom amigo, D. Miguel Ferrera, (1) no sentido de me poder informar qual era a invocação daquela pequenina capela que se situava num largo, bem perto do rio.
Recebi então um pequeno bilhete que guardo, em que, pelo seu próprio punho me informava: en el sitio denominado El arrabal estan las ruínas de la hermita San Sebastian.
Só muito depois vim a saber que esta ermida e na altura da Guerra da Restauração foi saqueada e arrasada pelos portugueses e os espanhóis não a reergueram. (2)
Como se poderá ver pela gravura, existia perto um cruzeiro.
Enquanto D. Miguel refere as ruínas, nesta indicação diz-se que se perdeu com o tempo o lugar da sua localização.
O conhecido comerciante sanluquenho, informou-me que tinham existido mais duas ermidas, uma no castelo de São Marcos com a mesma invocação e outra, à entrada do povo, chamada de São Brás, no sítio onde se encontram hoje as escolas.
São as únicas referências que possuo.
NOTA
(1) D. Miguel Ferrera a quem tive o prazer de oferecer um exemplar com dedicatória do meu livro, Alcoutim, Capital do Nordeste Algarvio, (subsídios para uma monografia), 1985, apreciou o trabalho como se fosse alcoutenejo e segundo me constou, adquiriu vários exemplares para oferecer a familiares e amigos, alguns de terras distantes.
(2) História de Sanlúcar de Guadiana (dactilografado)