Um produtor de iluminação que veio a ser substituído pelo
candeeiro a gás de concepção muito próxima. A diferença está no combustível que
obrigou a determinadas mudanças. A botija alimentadora tem a pressão própria,
pelo que não há necessidade de fornecê-la, ou seja injectar ar.
O petromax que transmitia uma excelente luz era utilizado nas
casas comerciais, no hospital, nas repartições públicas e numa ou noutra casa
particular de maior poder económico.
Como a figura apresenta, é constituído por um depósito onde
está instalada uma bomba de pressão, que quando necessário, é pressionada e
provoca o afluxo de petróleo suficiente.
Do depósito sai um tubo em cuja extremidade se situa a
camisa em seda que depois de “queimada” e incandescente tem a forma parecida a
uma lâmpada.
A camisa rompe-se com muita facilidade e é protegida por um
cilindro de vidro.
Na parte cimeira tem uns orifícios por onde saem os gases.
Estes candeeiros utilizaram-se na vila de Alcoutim até 1965
ano em que chegou a energia eléctrica.
Na repartição onde exerci funções encontrava-se adstrito um,
que devolvi à Câmara Municipal, sua proprietária, por ser desnecessário.