sexta-feira, 3 de maio de 2013

"Mãe"




Poesia
de
Maria Dias



Alicerce de vida

Parede mestra

De um edifício

Que constrói de raiz

Doçura que afaga

Agridoce que ralha

Olhar que acalma

Braços que protegem

Mão que nos guia

És o sal da vida

Ternura infinita

És poesia!

Quando já partiste,

Continuas mãe,

Não nos deixas nunca!

A nossa memória

Sempre te invoca

Porque és única !

E assim me permitiste,

Ser mãe também

Conhecer alegrias,

Receber ternuras

Proteger e dar

Amor infinito

Sem nada esperar.



Grata eternamente à minha mãe.