quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mostra Internacional de Rendas de Bilros

Sempre fui um apreciador do artesanato que considero riqueza de um povo, seja ele de que tipo for. Não se pode comparar, por exemplo, uma renda de bilros com um cesto de cana, mas para mim ambos são valiosos.

Na terra onde vivo, um dos artesanatos que tem sido acarinhado, tanto pela população como pelo poder autárquico, independentemente das cores políticas que têm passado pela sua gestão, é e bem, a renda de bilros.

Não vou fazer a história da renda de bilros em Peniche, que aliás, está feita num belíssimo trabalho do Dr. Mariano Calado, ribatejano como eu, e para a qual não tinha conhecimentos para o fazer. Uma coisa é certa, sou um apaixonado por este tipo de renda sui generis.

No evento, estiveram representados 13 países, além de Portugal, a Bélgica, França, Inglaterra, República Checa, Itália, Rússia, Malta, Hungria, Espanha, País de Gales, Polónia e Brasil.

Interessante apreciar os trabalhos apresentados de grande qualidade e ainda que a base seja a mesma, existem diferenças nos bilros, nas almofadas, nos suportes e naturalmente nos piques.

A representação nacional estava a cargo de Peniche e de Vila do Conde.

Mesmo não sendo algarvio andei procurando pelas rendas de bilros do Azinhal (Castro Marim) mas não encontrei nada! Possivelmente é actividade extinta. Se não está, estará próximo, visto não estar presente numa mostra deste tipo.

Houve, igualmente, uma passagem de modelos envergando diverso tipo de roupa, mas que tinha como aplicação a rendas de bilros.

Apresentamos, seguidamente, uma reportagem fotográfica.