Com a devida vénia de (*) |
Esteve com os seus irmãos mais velhos, D. Fernando de
Meneses, que o armou Cavaleiro em 1450 e D. Henrique de Meneses na tomada de
Targa e Camisi.
Por ordem de El-Rei foi mandado para a Praça de Ceuta,
devido a um conflito que teve com um fidalgo.
Governava a Praça Fernão Soares que lha quis entregar, o que
ele prudentemente não aceitou, pois sabia as razões por que foi para lá
enviado, mas que veio a governar mais tarde.
Estando em Portugal, foi um dos nobres designados para
acompanhar em 1498 D. Manuel quando foi buscar a Rainha D. Isabel a Valência.
Foi Comendador-mor da Ordem de Cristo, Alcaide-mor de Óbidos
e Senhor dos direitos de Selir.
Casou a primeira vez com D. Joana de Meneses, filha de D.
Rodrigo de Meneses, Comendador de Grândola, Mordomo-mor da rainha D. Leonor e
de D. Leonor de Mascarenhas. Desta união não resultaram descendentes.
Casou a segunda vez com D. Filipa de Ataíde, filha de Nuno
Vaz de Castelo-Branco, Almirante de Portugal, Senhor do Bombarral, Alcaide-mor
de Moura, Monteiro-mor de El-Rei D. Afonso V e da qual teve duas filhas.
Em 25 de Outubro de 1502, era hóspede de 2º Conde da Feira,
no seu castelo, juntamente com os seus irmãos D. Fernando de Meneses, 2º
Marquês de Vila Real e D. Henrique de Meneses.
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História Genealógica da Casa Real Portuguesa, António Caetano de Sousa. Ed. QuidNovi/Público –
Academia Portuguesa da História. Vol. V, 2007.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol
XVIII, p. 886.
Brasões da Sala de Sintra , Anselmo Braamcamp Freire, Vol III, Imprensa Nacional –
Casa da Moeda.