quarta-feira, 17 de outubro de 2012

D. Francisco de Noronha, 2º Conde de Linhares (Antigo) e primo do 2º Conde de Alcoutim


Filho do 1º Conde de Linhares devia ter nascido por volta de 1507.
Sucedeu-lhe na casa e no título por renúncia de seu irmão mais velho, D. Inácio de Noronha.
 
Comendador de S. Martinho, do Bispado de Coimbra da Ordem de Cristo, Embaixador de D. João III a França no ano de 1540.
 
Foi mordomo – mor da Rainha D. Catarina.
 
Casou com D. Violante de Andrade, dama da Imperatriz D. Isabel. O casamento devia ter-se realizado em 1535, pois D. João III confirmou o contrato que teve lugar cinco anos antes e nessa altura D. Violante tinha apenas oito anos. O contrato recebeu o beneplácito de D. António de Noronha, Conde de Linhares e de D. Pedro de Meneses, Marquês de Vila Real.
 
D. Violante, que se julga ser cristã-nova, era filha de D. Fernão Álvares de Andrade, fidalgo da Casa Real, Conselheiro e Tesoureiro-.Mor do Rei, Cavaleiro da Ordem de Cristo, fundador do Mosteiro da Anunciada, da Ordem de S. Domingos e de D. Isabel de Paiva, filha de Nuno Fernandes Moreira, escrivão da Câmara de Lisboa e teria recebido avultados dotes.
 
Teve uma vida exemplar e faleceu a 13 de Junho de 1574, encontrando-se sepultado em Xabregas numa caixa de mármore no vão do altar-mor. Quarenta e seis anos após a sua morte, o seu corpo foi encontrado “inteiro, incorrupto e flexível pelo que foi posto nessa caixa em 1619, como refere o epitáfio.
 
Parece ter sido amigo de Camões.
 
Do casamento resultaram 13 filhos, entre os quais D. Fernando de Noronha que lhe sucedeu no título.
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História Genealógica da Casa Real Portuguesa, António Caetano de Sousa, Edição QuidNovi / Público, Academia Portuguesa da História, (fac similada),  Vol V, 2007

Dicionário Ilustrado da História de Portugal, Edição Publicações Alfa, Vol. I p. 388, 1982

Wikipédia, a enciclopédia livre

Portugal – Dicionário Histórico (transcrito por Manuel Amaral) Vol. IV, p.213, Edição de João Romano Torres