Sucedeu-lhe na casa e no título por renúncia de seu irmão
mais velho, D. Inácio de Noronha.
Comendador de S. Martinho, do Bispado de Coimbra da Ordem de
Cristo, Embaixador de D. João III a França no ano de 1540.
Foi mordomo – mor da Rainha D. Catarina.
Casou com D. Violante de Andrade, dama da Imperatriz D.
Isabel. O casamento devia ter-se realizado em 1535, pois D. João III confirmou
o contrato que teve lugar cinco anos antes e nessa altura D. Violante tinha
apenas oito anos. O contrato recebeu o beneplácito de D. António de Noronha,
Conde de Linhares e de D. Pedro de Meneses, Marquês de Vila Real.
D. Violante, que se julga ser cristã-nova, era filha de D.
Fernão Álvares de Andrade, fidalgo da Casa Real, Conselheiro e Tesoureiro-.Mor
do Rei, Cavaleiro da Ordem de Cristo, fundador do Mosteiro da Anunciada, da
Ordem de S. Domingos e de D. Isabel de Paiva, filha de Nuno Fernandes Moreira,
escrivão da Câmara de Lisboa e teria recebido avultados dotes.
Teve uma vida exemplar e faleceu a 13 de Junho de 1574,
encontrando-se sepultado em Xabregas numa caixa de mármore no vão do altar-mor.
Quarenta e seis anos após a sua morte, o seu corpo foi encontrado “inteiro,
incorrupto e flexível pelo que foi posto nessa caixa em 1619, como refere o
epitáfio.
Parece ter sido amigo de Camões.
Do casamento resultaram 13 filhos, entre os quais D.
Fernando de Noronha que lhe sucedeu no título.
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História Genealógica da Casa Real Portuguesa, António Caetano de Sousa, Edição QuidNovi / Público,
Academia Portuguesa da História, (fac similada), Vol V, 2007
Dicionário Ilustrado da História de Portugal, Edição Publicações Alfa, Vol. I p. 388, 1982
Wikipédia, a enciclopédia
livre
Portugal – Dicionário Histórico (transcrito por Manuel Amaral) Vol. IV, p.213, Edição
de João Romano Torres