O esmalte é uma substância vítrea, colorida com óxidos
metálicos, que aplicada em estado de fusão sobre loiça ou metais, solidifica,
produzindo uma película brilhante e inalterável, é o significado que nos dá o
Dicionário VERBO, da Língua Portuguesa, conforme o Novo Acordo Ortográfico, 2ª
Edição, 2008.
Com o andar dos tempos, substituiu muitas peças de barro que
se utilizavam no quotidiano, como tachos, panelas, sertãs, cafeteiras e muitas
mais, com grande vantagem na durabilidade, leveza, limpeza e aspecto, sendo,
contudo, e naturalmente muito mais cara. Por outro lado, a má qualidade e o uso
provocavam com maior ou menor frequência o saltar de pequenas partes, locais
que acabavam por enferrujar com os prejuízos que isso originava.
Nos princípios do século passado era um “luxo” ter um
tabuleiro de esmalte, de rebordo rendilhado e alto para evitar que os objectos
transportados caíssem, com pegas salientes e seguras, além do fundo com
coloridas peças de fruta.
A peça que a fotografia apresenta não lhe faltará muito para
ser centenária e já revela algumas falhas de esmalte.