Quem chega a Alcoutim tem, sem saber porquê, a tendência
para se aproximar do rio e consequentemente dos Cais. Digam o que disserem, é
naquela zona que fervilha o pulsar alcoutenejo e isto sem se ter praticado o
que muitos opinam ou seja a limpeza do edifício onde funcionou a antiga escola
primária e funcionam hoje departamentos dos serviços camarários e mesmo a
Capela de Santo António, hoje transformada em núcleo museológico.
Quanto a nós, não nos choca a eliminação do edifício, mas
nunca destruir a velha capelinha, não pelas suas características de construção,
mas sim pelo que significa para a vila.
Quem chega à vila raramente percorre a parte medieval, até
porque a desvirtuação no tipo de construção e principalmente na volumetria é
factor dissuasor.
É fácil verificar onde a fotografia foi tirada – nas escadas
junto da casuarina, vulgo pinheiro.
São oito os fotografados, então uns jovens e hoje
quarentões. Vítor, João Paulo, Paulo, José Miguel, Zezinha, Susana e Paula são
os nomes indicados.
Mais uma fotografia no cais e assim continuará ao longo dos
tempos.