É a segunda fotografia que
apresentamos do cidadão alemão Echart Frischmuth mas esta não nos foi cedida,
como a anterior pelo alcoutenejo colaborador deste espaço, José Madeira Serafim
que tem tido o cuidado de preservar tantas relíquias que fazem parte da
história da “pequena vila raiana”.
Então quem nos facilitou a
fotografia, esta a cores e tirada igualmente em 1965?
Por mais que possa intrigar os
nossos leitores tenho o grande prazer de informar que ela me foi enviada com
mais quatro pelo seu autor e vindas da Alemanha! Sim, é verdade, não estamos no
1 de Abril.
O Dr. Eckart Frischmuth acabou
por ter acesso à fotografia que publicámos e teve a amabilidade de nos enviar
um mail, em português, agradecendo
esse facto e tendo constatado que ainda é lembrado pelos amigos alcoutenejos
que por cá deixou.
A fotografia que apresentamos é
tirada da “esplanada” do castelo.
A paisagem pouco variou, estava
distante a existência do cais acostável e ainda não havia os veleiros ou iates
espalhados pelo rio.
A melhor várzea espanhola junto
ao rio e a norte do cemitério local estava arborizada e ainda não tinha
construções.
Do lado português nota-se a
diferença de porte da casuarina e das duas árvores que se vêem no primeiro
plano, do lado direito, uma secou pelo que teve de ser removida.
A buganvília que se vê no
canteiro do cais talvez ainda exista mas tem sido sacrificada com cortes
violentos.
Notar que nem uma única pessoa se
vê e muito menos um veículo!