sábado, 9 de fevereiro de 2013

Para norte da Vila de Alcoutim


É a segunda fotografia que apresentamos do cidadão alemão Echart Frischmuth mas esta não nos foi cedida, como a anterior pelo alcoutenejo colaborador deste espaço, José Madeira Serafim que tem tido o cuidado de preservar tantas relíquias que fazem parte da história da “pequena vila raiana”.

Então quem nos facilitou a fotografia, esta a cores e tirada igualmente em 1965?

Por mais que possa intrigar os nossos leitores tenho o grande prazer de informar que ela me foi enviada com mais quatro pelo seu autor e vindas da Alemanha! Sim, é verdade, não estamos no 1 de Abril.

O Dr. Eckart Frischmuth acabou por ter acesso à fotografia que publicámos e teve a amabilidade de nos enviar um mail, em português, agradecendo esse facto e tendo constatado que ainda é lembrado pelos amigos alcoutenejos que por cá deixou.

A fotografia que apresentamos é tirada da “esplanada” do castelo.

A paisagem pouco variou, estava distante a existência do cais acostável e ainda não havia os veleiros ou iates espalhados pelo rio.

A melhor várzea espanhola junto ao rio e a norte do cemitério local estava arborizada e ainda não tinha construções.

Do lado português nota-se a diferença de porte da casuarina e das duas árvores que se vêem no primeiro plano, do lado direito, uma secou pelo que teve de ser removida.

A buganvília que se vê no canteiro do cais talvez ainda exista mas tem sido sacrificada com cortes violentos.

Notar que nem uma única pessoa se vê e muito menos um veículo!

Temos mais algumas informações para dar do Dr. Eckard Frischmunth, especialmente para os seus amigos, mas ficará para uma próxima abordagem.