Pequena nota
Recebemos do Sr. Mário
Nunes com pedido de publicação, o seguinte texto que gostosamente satisfazemos.
Os textos aqui
publicados sobre esta matéria têm sido muito procurados pelos nossos visitantes
/ leitores, nomeadamente o que o foi em 14.10.2011 e que tem por título – APROFIP – Associação de Produtores do Figo
da Índia de Portugal.
Este espaço está
sempre ao dispor de colaborações deste tipo.
Disponha sempre, Caro
Sr. Mário Nunes.
JV
(...) José Varzeano,
Como grande amigo que é do concelho de Alcoutim e suas
gentes, venho pedir-lhe a publicação do projecto "Banco de Terras"
que a APROFIP - associação de produtores e profissionais de figo da india
portugueses, já iniciou, através da sua página no facebook http://www.facebook.com/APROFIP
e outros meios da C. Social .
O objectivo desta Associação é servir de mediador entre o
futuro Produtor de figo-da-india (sem terras) e o Proprietário de terras pouco
férteis e semi-abandonadas, que não pode ou quer explorá-las e por isso não
usufruindo delas qualquer rendimento, mas se optar pelo arrendamento a tempo
limitado, poderá rentabilizá-las no imediato e, ao mesmo tempo,
proporcionar-lhe-á no final do contrato, uma fonte de rendimento significativo.
Outras informações acerca desta exploração agrícola de
interesse comum e a respectiva minuta do contrato, poderão ser solicitadas pelo
e-mail : adm.aprofip@gmail.com
Gostaria de aproveitar a oportunidade para informar os
responsáveis das Reservas de Caça Associativa que a plantação ordenada de
Figueira da índia poderá representar um investimento a curto e médio prazo de
relevante importância financeira possibilitando, além dos benefícios à
protecção e alimentação das espécies cinegéticas, um rendimento da planta a
partir do 2º ano de vida e ao 5º / 6º ano uma rentabilização, por hectare, na
ordem de 5.000 euros, através da colheita dos frutos, na venda dos cladóides
para replantação ou para o fabrico de farelo biológico para ração animal.
Também a Apicultura será grandemente beneficiada pelas
Figueiras da Índia que, num futuro próximo, venham a ser plantadas no concelho
de Alcoutim, além da forte possibilidade de ser criado um pólo de atracção
turística, durante o período de floração (maio/junho) e na apanha do fruto (agosto/setembro) .
O concelho de Alcoutim, já antes o disse e volto a repetir,
possui largos milhares de hectares de terrenos sem qualquer aproveitamento
agrícola ou outro rendimento pecuniário relevante, mas que poderão ser
aproveitadas para a exploração agro-industrial da fileira figo-da-índia,
considerando que a maioria dos terrenos existentes na região possuem
extraordinárias aptidões para o desenvolvimento desta planta secular no
concelho, podendo contribuir fortemente para o seu desenvolvimento económico e social.
Apesar da acentuada desertificação, recuso-me aceitar, como
alcoutenejo de alma e coração, que o concelho de Alcoutim seja uma aberração da
natureza. Também nós possuímos algumas potencialidades relevantes, as quais
devemos urgentemente identificar e explorar com responsabilidade, ordenamento e
sustentabilidade, para que as gerações presentes e vindouras aqui se fixem e
vivam em perfeita harmonia com a paisagem que a natureza nos quis favorecer.
Respeitosamente,
Mário Nunes