Passou-se na Vila de Alcoutim tendo como palco o “Estádio da
Fonte Primeira” topónimo centenário e hoje substituído pela praia fluvial.
Os contendores foram portugueses e espanhóis representados
por jovens de Alcoutim e de Sanlúcar quando por essas paragens existiam jovens
para jogar futebol.
Se as equipas jogaram completas, faltam pelo menos três
elementos, possivelmente um deles foi o que tirou a fotografia.
É mais uma fotografia cedida pelo alcoutenense José Madeira
Serafim que nos deu algumas “dicas” para nos ajudar a comentá-la.
Refere o nosso amigo que nesse tempo havia confraternização
entre rapazes e raparigas de Alcoutim e Sanlúcar. Um encontro de futebol em que
nós portugueses nem camisola tínhamos, segundo se pode constatar.
E continua o nosso informador: Quando era mais difícil ir a
Sanlúcar os encontros eram mais fáceis. Lá diz o ditado “a dificuldade aguça o
engenho”. Assim, fica a imagem e esta não desmente os factos.
Nós da foto só conseguimos identificar dois, o José Madeira
Serafim e o último à direita do segundo plano, António Antunes.
Recorrendo às informações prestadas, iremos referir:- o primeiro à esquerda e no segundo plano, não
foi identificável. O segundo é um José Manuel da família Justo que morava em
Faro e que no Verão ia sempre a Alcoutim. O terceiro, segundo informação
recebida, é José Tiago, filho de uma das melhores pessoas que conheci em
Alcoutim, Sabino Faustino. José Tiago, na década de setenta do século passado,
era o mais habilidoso jogador de futebol de Alcoutim, vindo a ser destronado
pelo Fernando, vulgo “Mealha”, um poço de habilidade a tratar a bola.
O quinto é José Madeira Serafim de que não conhecemos as
habilidades futebolísticas.
O 7º é Arnaldo Rodrigues, primo direito do José Madeira
Serafim e já falecido. Era filho de Arnaldo Madeira Rodrigues que foi
funcionário de finanças em Alcoutim e que segundo dizia, com muito , foi o
primeiro requerimento dirigido à Direcção Geral das Contribuições e Impostos a
pedir transferência para Alcoutim e que na altura estava a exercer funções em
Albufeira!. Era então informador fiscal e tecnicamente bom funcionário que
ainda conhecemos no exercício das suas funções.
O 9º e pela mesma ordem é António Antunes, filho do guarda-rios
Primo Antunes, cuja família se afastou da vila de Alcoutim regressando às suas
origens do Azinhal, freguesia de Castro Marim.
No 1º plano, o segundo à esquerda é nem mais nem menos do que
o nosso colaborador Amílcar Felício, que nunca conseguiriamos identificar.
Certamente, mesmo que não tenha a foto, Amílcar Felício irá lembrar-se desta
passagem e será capaz de construir, com a sua habilidade de tratar a escrita,
uma panorâmica do acontecimento recorrendo igualmente à privilegiada memória
que lhe conhecemos.
Irá ser para ele uma agradável “memória”?
O quarto, continuando no mesmo sentido, será um José ou
António Eduardo filho de uma Ajudante de notário que viveu alguns anos em
Alcoutim.
O 6º é Nelito Cunha, que mal conhecemos e filho do nosso
saudoso Amigo Luís Cunha muitas vezes referido neste espaço.
Na 8ª posição aparece um José Manuel que não identificamos,
é primo do Amílcar Felício e que segundo pensamos vive ou viveu em Vila Real de Santo
António.
O primeiro do lado direito do primeiro plano é António Barão
que não chegámos a conhecer, mas que minha mulher, das mesmas idades,
identificou. Trata-se de um dos filho de Francisco Barão e de Almerinda
Gonçalves.
Dos vizinhos espanhóis, José Serafim ainda conseguiu
identificar ao lado de Amílcar Felício o filho mais novo do proprietário do
“Bar Estrela”de Sanlúcar e à sua direita, German, filho do Secretário do
“Ayuntamiento” de Sanlúcar.
AQUI FICA PARA RECORDAÇÃO DOS INTERVENIENTES E NÃO SÓ.