sexta-feira, 25 de maio de 2012

Futebol "internacional" há mais de 50 anos!

Passou-se na Vila de Alcoutim tendo como palco o “Estádio da Fonte Primeira” topónimo centenário e hoje substituído pela praia fluvial.

Os contendores foram portugueses e espanhóis representados por jovens de Alcoutim e de Sanlúcar quando por essas paragens existiam jovens para jogar futebol.

Se as equipas jogaram completas, faltam pelo menos três elementos, possivelmente um deles foi o que tirou a fotografia.

É mais uma fotografia cedida pelo alcoutenense José Madeira Serafim que nos deu algumas “dicas” para nos ajudar a comentá-la.

Refere o nosso amigo que nesse tempo havia confraternização entre rapazes e raparigas de Alcoutim e Sanlúcar. Um encontro de futebol em que nós portugueses nem camisola tínhamos, segundo se pode constatar.

E continua o nosso informador: Quando era mais difícil ir a Sanlúcar os encontros eram mais fáceis. Lá diz o ditado “a dificuldade aguça o engenho”. Assim, fica a imagem e esta não desmente os factos.

Nós da foto só conseguimos identificar dois, o José Madeira Serafim e o último à direita do segundo plano, António Antunes.

Recorrendo às informações prestadas, iremos referir:-  o primeiro à esquerda e no segundo plano, não foi identificável. O segundo é um José Manuel da família Justo que morava em Faro e que no Verão ia sempre a Alcoutim. O terceiro, segundo informação recebida, é José Tiago, filho de uma das melhores pessoas que conheci em Alcoutim, Sabino Faustino. José Tiago, na década de setenta do século passado, era o mais habilidoso jogador de futebol de Alcoutim, vindo a ser destronado pelo Fernando, vulgo “Mealha”, um poço de habilidade a tratar a bola.

O quinto é José Madeira Serafim de que não conhecemos as habilidades futebolísticas.

O 7º é Arnaldo Rodrigues, primo direito do José Madeira Serafim e já falecido. Era filho de Arnaldo Madeira Rodrigues que foi funcionário de finanças em Alcoutim e que segundo dizia, com muito , foi o primeiro requerimento dirigido à Direcção Geral das Contribuições e Impostos a pedir transferência para Alcoutim e que na altura estava a exercer funções em Albufeira!. Era então informador fiscal e tecnicamente bom funcionário que ainda conhecemos no exercício das suas funções.

O 9º e pela mesma ordem é António Antunes, filho do guarda-rios Primo Antunes, cuja família se afastou da vila de Alcoutim regressando às suas origens do Azinhal, freguesia de Castro Marim.

No 1º plano, o segundo à esquerda é nem mais nem menos do que o nosso colaborador Amílcar Felício, que nunca conseguiriamos identificar. Certamente, mesmo que não tenha a foto, Amílcar Felício irá lembrar-se desta passagem e será capaz de construir, com a sua habilidade de tratar a escrita, uma panorâmica do acontecimento recorrendo igualmente à privilegiada memória que lhe conhecemos.

Irá ser para ele uma agradável “memória”?

O quarto, continuando no mesmo sentido, será um José ou António Eduardo filho de uma Ajudante de notário que viveu alguns anos em Alcoutim.

O 6º é Nelito Cunha, que mal conhecemos e filho do nosso saudoso Amigo Luís Cunha muitas vezes referido neste espaço.

Na 8ª posição aparece um José Manuel que não identificamos, é primo do Amílcar Felício e que segundo pensamos vive ou viveu em Vila Real de Santo António.

O primeiro do lado direito do primeiro plano é António Barão que não chegámos a conhecer, mas que minha mulher, das mesmas idades, identificou. Trata-se de um dos filho de Francisco Barão e de Almerinda Gonçalves.

Dos vizinhos espanhóis, José Serafim ainda conseguiu identificar ao lado de Amílcar Felício o filho mais novo do proprietário do “Bar Estrela”de Sanlúcar e à sua direita, German, filho do Secretário do “Ayuntamiento” de Sanlúcar.

AQUI FICA PARA RECORDAÇÃO DOS INTERVENIENTES E NÃO SÓ.